O GRUPO ARMAÇÃO, criado em 1972, e
o GRUPO DE TEATRO O DROMEDÁRIO LOQUAZ, fundado em 1981, são dois dos mais
antigos grupos teatrais em atividade em Florianópolis, e mesmo em Santa
Catarina, contando com tradição, experiência e qualidade, comprovados pela
montagem de dezenas de espetáculos.
Com extenso currículo e formados por
profissionais de reconhecida competência, os dois grupos, alinhados em
objetivos e filosofias comuns, têm realizado, em suas trajetórias, parcerias na
montagem de seus espetáculos, consubstanciadas no intercâmbio de seu pessoal
artístico e técnico.
Em 2006 e 2007, os grupos somaram
esforços na realização do projeto Ato Continuo na Casa do Teatro,
que consistiu na produção de duas montagens simultâneas e conjuntas, Sonho
de Uma Noite de Velório, de Odir Ramos da Costa e Jardim das
Delícias, de Sulanger Bavaresco, que permitiram a integração total de
atores, técnicos e administradores de ambas as instituições, elencando
aproximadamente vinte profissionais. A experiência, bem sucedida, possibilitou
a realização de duas temporadas do projeto, a primeira em 2006 nos jardins da
Casa do Teatro e a segunda edição, em 2007, com remontagens realizada no
interior do espaço cênico.
O sucesso da experiência credencia os
grupos a repetição da experiência de parceria técnica e artística na montagem
do espetáculo Um Deus Dormiu Lá em Casa, de Guilherme
Figueiredo, em comemoração aos 40 anos de fundação do grupo Armação.
Grupo Armação
ESPETÁCULOS
1972
- CONTESTADO, de Romário Borelli – Direção de Augusto Sousa
1974/75
- ESTÁ LA FORA UM INSPETOR, de J.B.Priestley – Direção de Jason
César
1975/76
- CAMINHO DE VOLTA, de Consuelo de Castro – Direção de Augusto Sousa –
1976
– AS DUAS FACES DE UM HOMEM – Direção de Jason César, constituído
de: O HOMEM DA FLOR NA BOCA, de Luigi Pirandello e HUMOR JAPONÊS, de
Jason César
1977/78
- CLITEMNESTRA VIVE, de Marcos Caroli Resende – Direção de Augusto
Sousa
1978/79
- UM GRITO PARADO NO AR, de Gianfrancesco Guarnieri – Direção
de Paulo Roberto Rocha
1979
- ELES NÃO USAM BLACK-TIE, de Gianfrancesco Guarnieri – Direção de Beto
Westphal
1980
- ORAÇÃO PARA UM PÉ-DE-CHINELO, de Plínio Marcos – Direção de Nelson Machado
1981
- A RESISTÊNCIA, de Maria Adelaide Amaral – Direção de Beto Westphal –
1981
- ORAÇÃO PARA UM PÉ-DE-CHINELO, de Plínio Marcos (2ª. Montagem) – Direção de
Nivaldo Mattos
1982
- ZUMBI, de Gianfrancesco Guarnieri, Augusto Boal e Edu Lobo – Direção de Oraci
Gemba
1983
- O RAPTO DAS CEBOLINHAS, de Maria Clara Machado – Direção de Beto Westphal
1984/85
- FOLIAS DO CORAÇÃO, de Geraldo Carneiro – Direção de Norton Mackowiecky
1984
- O DIA DO JAVALI, de Mauro Júlio Amorim – Direção de Augusto Sousa
1985
- GOTA D’ÁGUA, de Paulo Pontes e Chico Buarque – Direção de Beto Westphal
1986
- O INSPETOR GERAL, de Nicolai Gogol – Direção de Norton Mackowiecky
1986 -
RESTROSPECTIVA ARMAÇÃO, autoria e direção de Augusto Sousa –
1987
- ÁRIA DA CAPO, de Edna Saint Vincent Milley (Leitura Dramática) – Direção de
Odília Carreirão Ortiga e Bebeto Silveira
1987/88/89/90
- TCHEKHOV EM DOIS TEMPOS – Direção de Waldir Brazil, constituído dos
textos de Anton Tchekhov: O CANTO DO CISNE e O
PEDIDO DE CASAMENTO
1988/89/90 - OS
ÓRFÃOS DE JÂNIO, de Millôr Fernandes – Direção de Paulo Roberto Rocha
1988
- X-QUIDUM, de Paulo Roberto Rocha – Direção de Chico De Nez
1989
- NÃO QUERO MAIS ANDAR NA CONTRA-MÃO, autoria e direção de Nivaldo Mattos
(Teatro de Bonecos)
1989
- PAPA-HIGHIRTE, de Oduvaldo Vianna Filho – Direção de Paulo Roberto Rocha
1990/91
- QUEM CASA QUER CASA, de Martins Pena – Direção de Waldir Brazil
1991 -
SEM RIMAS E SEM RAZÃO, de Maria Odete Olsen (Recital de Poesias) – Direção
de Augusto Sousa
1991-
PT – 11 ANOS, de Chico Veríssimo – Direção de Ademir Rosa
1991- VELÓRIO-SHOW,
autoria e direção de Márlio Silveira da Silva
1991
- ÚLTIMA INSTÂNCIA, de Carlos Queiroz Telles – Direção de Waldir Brazil
1991
- BY BYKE, autoria e direção de Márlio Silveira da Silva (Co-produção com
o Grupo A)
1991
- A MAIS FORTE, de August Strindberg – Direção de Pio Borges
1991
- NATAL DE PORTAS ABERTAS, de autor desconhecido (Auto de Natal) –
Co-produção com a Associação Coral de Florianópolis – Direção de Zeula Soares e
Rogério Hildebrand Regência Musical de Aurélia Hackenhaar
1992
– SIM, EU SEI, de Fábio Brüggemann – Direção de Nando Moraes
1992
- TEIMOSO E MANDÃOZINHO SENTADOS CADA QUAL EM SEU BANQUINHO, adaptado
de Texto de Ruth Rocha – Direção de Henrique Ungaretti
1992
- FLORES DE INVERNO, autoria e direção de Antônio Cunha
1992
- QUATRO POR DOIS, de Alcione Araújo (5 Movimentos a Duas Vozes) – Direção
de Pio Borges
1993
- OLHOS VERDES, de José Expedito Marques – Direção de Sulanger Bavaresco
1993
- PRENOME: FAUSTO, de Fábio Brüggemann – Direção de Nando Moraes
1993
- STRADIVARIUS, autoria e direção de Augusto Sousa
1993
- CALA A BOCA JÁ MORREU, autoria e direção de Zeula Soares
1993
- MIRANDOLINA, de Carlo Goldoni – Direção de Nando Moraes
1995
- A ESTÓRIA, de Ademir Rosa (Co-produção com o Grupo Pesquisa Teatro Novo)
– Direção de Carmen Fossari
1995
- ANA DE JESUS – AUTO DAS CARTAS, autoria e direção de Augusto Sousa
1995
- BLUES & SOUSA, de Fábio Brüggemann – Direção de Lao Santos
1997/98
- AS QUATRO ESTAÇÕES, de Antônio Cunha – Direção de Antônio Cunha e Berna
Sant’Anna
1997
- ARTE E FOLCLORE, de diversos autores (Exposição de artes plásticas,músicas e
textos sobre o folclore brasileiro – co-produção com a Associação de Amigos da
Biblioteca Pública Municipal) – Coordenação geral de Zeula Soares
1997
- NATUREZA MULHER, de diversos autores (Exposição de artes plásticas, música e
performance de atores sobre o tema Mulher – co-produção com a Associação de
Amigos da Biblioteca Pública Municipal) – Direção de Zeula Soares
1998
- JOÃO, O POETA DA DOR (E DO AMOR) – Poesia e prosa de Cruz e Sousa no ano
de seu centenário de morte) – Direção de Zeula Soares
1998
- OS LOBOS, de Ademir Rosa – Direção de Nivaldo Mattos
1998 -
NO BALANÇO DO MAR, de diversos autores – Co-produção com a Associação de
Amigos da Biblioteca Pública Municipal e Grupo de Poetas Livres
– Direção de Zeula Soares
1999 -
A HISTÓRIA DA ILHA DE SANTA CATARINA, de Márlio Silveira da Silva –
Direção de Marcelo Perna e Juli Nesi
1999
- COLEÇÃO POÉTICA – SÉRIE III – DA CONFRARIA DOS
POETAS (performance com poesias dos autores
catarinenses da coleção) – Coordenação geral de Maura Soares
1999
- A CASA DE BERNARDA ALBA, de Federico Garcia Lorca (Leitura dramática) –
Direção de Nivaldo Mattos
2000/01/02
- ENCONTROS COM A POESIA – Performances semanais de poesias
2000 -
OS CONVIDADOS À TRAMA, de Júlio de Queiroz (Leitura dramática) – Adaptação
e direção de Mauro Júlio Amorim
2001
- RÉCITA PROFANA, de Antônio Cunha (Recital de poesias)
2001
- BALADA DOS JÁ-COM-TERRA, de Júlio de Queiroz (Leitura dramática) – Direção de
Chico Veríssimo
2001
- O BELO INDIFERENTE, de Jean Cocteau (Leitura dramática) – Direção de Waldir
Brazil
2001
- MILKSHAKESPEARE, autoria e direção de Júlio Zanotta (Leitura dramática)
2001
- LOUCO, autoria e direção de Júlio Zanotta (Leitura dramática)
2001
- SORRISOS MEIO SACANAS – teatralização de Chico Veríssimo de crônicas de
Sérgio da Costa Ramos – Direção de Antônio Cunha
2002
- CONTESTADO – A GUERRA DO DRAGÃO DE FOGO CONTRA O EXÉRCITO ENCANTADO – Autoria
e direção de Antônio Cunha (Leitura dramática aberta ao público)
2002
- BAUDELAIRE – Autoria e direção de Júlio Zanotta
2002
- MEMÓRIA – A ESPESSURA DA POEIRA DO PALCO, autoria e direção de Neno Brazil
2003/04
- CONTESTADO – A GUERRA DO DRAGÃO DE FOGO CONTRA O EXÉRCITO ENCANTADO –
Autoria e direção de Antônio Cunha
2004
- NA COMPANHIA DE INÁCIO, autoria e direção de Antônio Cunha
2004
- OTELO PARA TODOS OS BRASILEIROS, adaptação de Antônio Abujamra de texto de
Joaquim Manoel de Macedo – Direção de Antônio Cunha
2006/08
- PROJETO ATO CONTÍNUO NA CASA DO TEATRO, constituído de:
JARDIM
DAS DELÍCIAS, autoria e direção de Sulanger Bavaresco
SONHO
DE UMA NOITE DE VELÓRIO, de Odir Ramos da Costa – Direção de
Antônio Cunha
2008
- UMA VISITA, de Martin Walser (co-produção com Esfera Produções Artísticas) –
Direção de Antônio Cunha
2009/10
- TRIÂNGULO ESCALENO, de Silveira Sampaio (montagem em parceria com o curso de
Artes Cênicas da UDESC) – Direção Carin Dell’Antônio
Grupo de Teatro O Dromedário Loquaz
O Grupo de
Teatro O Dromedário Loquaz se forma em 1981, tendo Isnard Azevedo (1950 - 1991) como fundador e diretor.
O nome do
grupo define de forma literal o objetivo de que o grupo seja resistente e
eloqüente.
A
trajetória do grupo é marcada pela escolha de obras que destacam a condição do
homem como tema central. Embora não se proponha a um teatro engajado, o grupo
desenvolve um teatro transformador e crítico, sem dispensar a qualidade cênica
dos espetáculos.
Em 1981, o
grupo estréia seu primeiro espetáculo, A Importância de Estar de Acordo,
constituindo-se na primeira montagem de obra de Bertolt Brecht em Santa Catarina.
Ambientado no Museu de Arte de Santa Catarina, situado no prédio da Antiga
Afândega, no Centro de Florianópolis e com direção de Isnard Mello de Azevedo.
A história
do grupo pode ser dividida em duas fases, a primeira, de 1981 a 1991, sob o
comando de Isnard Azevedo, que assumia as funções de diretor, iluminador,
cenógrafo e figurinista, respondendo pelo projeto cênico das montagens teatrais
em sua totalidade e por vezes formando parcerias com Sylvio Mantovani e José
Pio Mattos Borges e a segunda, depois de seu falecimento, quando Pio Borges,
Sylvio Mantovani (1959
- 2011) e
Sulanger Bavaresco se rearticulam e constituem o novo tripé que passa a dividir
as funções técnicas nas encenações que se seguem.
Sob o
comando de Isnard azevedo, o Grupo de Teatro O Dromedário Loquaz realiza 12
espetáculos, alternando a utilização de espaços alternativos com a cena
italiana, oferecendo à Florianópolis um sopro de modernidade, com encenações
que ainda driblavam a censura, conquistavam um público fiel e abarcavam ao
grupo um número expressivo de premiações.
Em 1985,
no prédio da Antiga Alfândega, o grupo apresenta Curto Circuito, de
Timochenko Wehbi. A montagem recebeu o Troféu Bastidores de melhor espetáculo,
melhor ator para Ademir Rosa, melhor direção, cenografia, iluminação e
sonoplastia para Isnard Azevedo.
Em 1990,
Isnard Azevedo escreve e dirige Suor Sagrado, espetáculo que segundo sua
própria definição era “Uma queixa e uma declaração de amor ao teatro.”O
espetáculo é antes de tudo um desabafo às dificuldades de manter as atividades
do grupo e um protesto contra a dificuldade de conseguir autorização de autores
para a montagem de seus textos por grupos situados fora do eixo Rio - São
Paulo.
Após o
falecimento de Isnard, em 1991, o grupo retoma suas atividades em 1993, levando
a cena Ato Cultural, de José Ignácio Cabrujas. Com direção de José
Pio Borges, marca o início da segunda fase do Grupo, que se caracteriza pela
ausência de Isnard Azevedo. Em cena, a história da colonização latino-americana
é contada através da visão de uma elite interiorana, mostrando o hipócrita, o
patético e o submisso presente em nossa herança cultural.
Em 1995, o
grupo retoma sua tradição na ocupação cênica em espaços alternativos com Agnus
Dei, adaptação do romance homônimo de Leonore Fleicher por Sulanger
Bavaresco, que assina também a direção da primeira encenação no hall da
Faculdade de Educação, prédio histórico ambientado em um convento para acolher
o drama de Agnes, jovem noviça acusada do assassinato de seu filho e pivô da
discussão sobre o conflito entre ciência e religião.
Em 1999, o
Teatro da União Beneficente Recreativa Operária, fechado por mais de 50 anos e
ainda em reforma, acolhe o monólogo Dona Maria, A Louca, de Antônio
Cunha, com direção de Pio Borges.
Em 2002,
Quinnipak, Mundos de Vidro, com
direção e livre-adaptação de Sulanger Bavaresco a partir de Casteli Di
Rabbia, de Alessandro Baricco é encenado em uma ala desativada da antiga
Fábrica de Rendas e Bordados Hoepcke, no centro de Florianópolis/SC.
A partir
de 2005, o grupo inicia dialogo com o gênero da ópera. Integrantes do
grupo passam a atuar nas funções de direção, atuação, maquiagem
e cenografia nas óperas e operetas encenadas em Florianópolis pela
Pró-Música e Camerata Florianópolis. Em 2006, o grupo desenvolve em parceria
com a soprano e atriz Alicia Cupani e o pianista e ator Eugênio Menegaz o
espetáculo Imagens de Ópera, que reunindo cena e música,
convida o público a realizar um mergulho no universo da ópera, mantendo-se em
cartaz até os dias atuais.
Em 2007,
em parceria com o Grupo Armação, apresenta os espetáculos Jardim das
Delícias , de Sulanger Bavaresco e Sonho de uma noite de
Velório , de Odir Ramos da Costa.
Em 2012, o
grupo estreou dois espetáculos. Árias Públicas, que recebeu o prêmio FUNARTE
Artes na Rua (Circo, Teatro e Dança 2011), criação e direção de Sulanger
Bavaresco e em nova parceria com o Grupo Armação, a comédia Um deus dormiu lá
em casa, de Guilherme Figueiredo.
ESPETÁCULOS
1982
– A IMPORTÂNCIA DE ESTAR DE ACORDO – Autor: Bertold Brecht – Direção: Isnard
Azevedo
1982
- EXERCÍCIOS, JOGOS E CENAS - Autor: Criação Coletiva - Direção:
Isnard Azevedo
1983
- NÓ CEGO - Autor: Carlos Vereza - Direção: Isnard Azevedo
1983
- QUE SE PASSA, CHÊ? - Autor: Carlos Carvalho - Direção: Isnard
Azevedo
1984
- DOCE VAMPIRO - Autor: Carlos Carvalho - Direção: Isnard
Azevedo
1985
- CURTO CIRCUITO - Autor: Timochenko Wehbi - Direção: Isnard
Azevedo
1985
- REDESCOBRIR - Autor: Criação Coletiva - Direção: Isnard
Azevedo
1986
- AS HIENAS - Autor: Braúlio Pedroso - Direção: Isnard Azevedo
1986
- SE CHOVESSE, VOCÊS ESTRAGAVAM TODOS - Autor: Tânia Pacheco e
Clovis Levy - Direção: Isnard Azevedo
1988
- PESSOA(S) - Autor: Fernando Pessoa - Adaptação: Pio Borges
- Direção: Isnard Azevedo
1990
- SUOR SAGRADO - Autor: Isnard Azevedo - Direção: Isnard
Azevedo
1991
- COMO OUTRA QUALQUER DO PLANETA - Autor: Isnard Azevedo
- Direção: Isnard Azevedo
1993
- ATO CULTURAL - Autor: José Ignácio Cabrujas - Direção: Pio
Borges
1995
- AGNUS DEI - Autor: Leonore Fleicher - Adaptação e Direção:
Sulanger Bavaresco
1999
- DONA MARIA, A LOUCA - Autor: Antônio Cunha - Direção: Pio
Borges
2001
- CICLO DE LEITURAS DRAMÁTICAS DROMEDÁRIO LOQUAZ 20 ANOS - 05
textos dirigidos por Rafael
Pereira
Oliveira, Vera Collaço, Carmem Fossari,
André Carreira e Sulanger Bavaresco.
2002
/ 2005 - QUINNIPAK, MUNDOS DE VIDRO - Autor: Alessandro
Baricco - Adaptação: Sulanger Bavaresco
Direção:
Sulanger Bavaresco
2006
/ 2008 - PROJETO ATO CONTÍNUO NA CASA DO TEATRO -
Parceria com Grupo Armação
Espetáculos I: JARDIM DAS DELÍCIAS
Autoria
e Direção: Sulanger Bavaresco
Espetáculo II:SONHO
DE UMA NOITE DE VELÓRIO
Autor:
Odir Ramos da Costa
Direção:
Antônio Cunha
2006
/ 2012 - IMAGENS DE ÓPERA - Autor: Alicia Cupani - Direção:
Sulanger Bavaresco
2012
- ÁRIAS PÚBLICAS - Autor: Sulanger Bavaresco - Direção:
Sulanger Bavaresco
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